terça-feira, 31 de julho de 2007

Qual é a música, maestro? (I)

Após concluir o meu próximo comentário de mais um clássico, me veio um pensamento: “O que será que tem pro jantar”. Depois me veio outro: “Será que meus leitores realmente entendem e gostam destes filmes? Ou eles só entram no blog para memorizar um novo título de filme para jogar Adedanha (ou Stop) no fim de semana?”.

Por isso, antes de postar mais um incrível e maravilhoso post (humildade é para os fracos... hehehe...), decidi testar o conhecimento cinematográfico dos leitores. Abaixo está uma música do próximo filme que comentarei. Mas para postá-lo, algum iluminado internauta (ou o primeiro) terá que acertar o nome do filme e ainda ganhará o que Lombarde?

“O direito de escolher o próximo filme a ser comentado no Sessão da Tarde, Silvio.”

Sem mais delongas, aumente o volume e vasculhe em sua memória (memória da mente, não do Google... só tem pilantra). Boa sorte.

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sexta-feira, 27 de julho de 2007

20 - Mulher Nota 1000

Original: Weird Science

Lançamento: 02/08/1985

Atores: Anthony Michael Hall
Kelly LeBrock

Diretor: John Hughes







Mais um clássico e mais um filme com uma das minhas deusas da Sessão da Tarde, desta vez a morena Kelly LeBrock (até o nome dela é bonito). Desculpe meninas, mas este post vai parecer um pouco machista, mas temos que concordar que esse filme é o sonho de qualquer menino (podem acreditar meninas, não é papo machista), poder criar a sua mulher perfeita: ajustar o tamanho do peito, arredondar a bunda, colocar aquela boca carnuda... bem, é melhor parar por aqui. Não tenho culpa se Hollywood usa a beleza das mulheres em seus filmes, e aí eu sou obrigado a ver (que chato).

Veja o trailer da época (época que se engasgava com bala Soft).



A cena dos dois moleques tomando banho com a Lisa (Kelly LeBrock) é muito boa (a cena... e ela também), eles saindo de calça e tênis do box é engraçado e mostra o lado ingênuo dos personagens. Hoje em dia, nos filmes o garotões de 15 e 16 anos já transam com as meninas, são todos malandrões. Já passou a época em que se colocava um espelho no tênis para ver as calcinhas das meninas (ratifico que nunca fiz isso, eu andava olhando pro chão devido a problemas no pescoço). Veja abaixo a cena de uma festinha (só da galera mais próxima) que vai rolar na casa de um dos moleques.



Para não ser repetitivo, comento rapidamente que o filme é feito por dois monstros dos anos 80, o diretor John Hughes e o ator Anthony Michael Hall (se querem saber mais leiam no post Clube dos 5). Mas tem um ator que está em início de carreira e que hoje fez grandes sucessos como Twister e Titanic (cruz credo, o cara só faz filme de desastre), Bill Paxton. Ele atuou muito bem o irmão bad boy de um dos moleques. Abaixo uma cena dele dando esporro nos bêbados teens.



A história é sobre dois garotos, Gary e Wyatt, que não pegam nem resfriado e decidem criar a mulher perfeita. E não é que deu certo (e que mulherão, eles deveriam trabalhar com o Bill Gates). Eles começam a ficar populares, mas o irmão do Wyatt não os deixa em paz (irmão mais velho é uma praga). No fim, nenhum dos dois consegue comer a mulher (tudo bem que são ingênuos, mas tem limites...), mas se tornam mais populares e conseguem até arrumar umas namoradas (sou mais a criação deles).

Cena Inesquecível: Não poderia faltar a cena em que a gata Lisa (Kelly LeBrock) é criada pelos cientistas espinhentos. Detalhe para a frase erótica que ela fala.

Veja a cena da criação do Frankenstein (eita, esse monstro eu queria lá em casa):



Curiosidade: O nome da personagem de Kelly LeBrock foi inspirado no nome do 1º computador pessoal com interface gráfica, o Lisa, lançado pela Apple em 1983.

Outros filmes comentados de John Hughes: Clube dos cinco e Curtindo a vida adoidado

Mudando de assunto:

Filmes com pizza:
Faça a Coisa Certa, Carne Trêmula e Top Secret.

terça-feira, 24 de julho de 2007

19 - Inimigo Meu

Original: Enemy Mine

Lançamento: 20/12/1985

Atores: Dennis Quaid
Louis Gossett Jr.

Diretor: Wolfgang Petersen




Alguém se lembra deste filme ou vou falar sozinho neste post? (será que tô ficando muito velho?). Foi difícil encontrar qualquer coisa desse filme na internet (tem coisas que nem o google ou youtube salva). Mas para aqueles que lembram, tenho certeza que já tentaram falar igual aquele réptil alienígena (Daaaavidddd), a voz é como se ele estivesse gargarejando (parece com o Galvão Bueno quando fala “Rrrrrooonaldinho”). Para época era um filme diferente e cheio de efeitos especiais (hoje em dia são toscos, só isopor, hehehe).

Veja o trailer da época (época que a Xuxa era” xuxexo”).



Duas coisas que nunca entendi direito neste filme. Primeiro, o réptil tem um nome, Jerry, mais humanizado que o próprio humano chamado Willis (é como conhecer um Alfred e ele não ser mordomo). A outra questão é que o alien fica grávido! Não sei, mas aquela história do alien ser hermafrodita é meio estranha. Acho que a história é outra... Os dois sozinhos no planeta, caçando juntos, hormônios a flor da pele, dormindo juntinhos em conchinha... acho que rolou uma copulação (sei lá... não existe pedofilia, zoofilia, pansexualismo, de repente existe um alienfilia?).

Dennis Quaid foi mais um ator que só fez sucesso nos anos 80. Atuar em Inimigo Meu e ter se casado com a Meg Ryan foram os maiores momentos de sua vida (gatinha ela... ui). Pior para o ator que faz o cara de réptil, Louis Gossett Jr, que passa o filme inteiro com maquiagem e ninguém sabe quem é ele (outro exemplo foi o Darth Vader que foi interpretado pelo Brad Pit... hehehe, calma, é mentira).

A história é sobre dois guerreiros do planeta Terra e Dracon (não conhece? ali dobrando a esquerda de Plutão) que aterrissam num planeta deserto e vazio. Como só tem os dois, eles são obrigados a deixar as diferenças de lado e unir forças (uniram tanto que tiveram um filhinho...). Depois Jerry engravida (não sei nem explicar, vai perguntar pro seu pai) e nasce um alienzinho (é a cara da mãe-pai-alien-hermafrodita... sei lá) e Willis tem que ajudar a criar o filhinho até conseguirem sair do planeta. Esse drama familiar no fim é totalmente desnecessário, é Hollywood tentando passar uma mensagem de fraternidade para o mundo (mas só depois de lançar Massacre da Serra Elétrica e Hellraiser, outros dois filmes muito educativos).

Cena Inesquecível: A cena em que Willis é pego por um monstro e puxado para um buraco na areia, mas Jerry (não é o Seinfeld) o salva.

Curiosidade: Esse filme só foi fazer sucesso quando foi lançado em vídeo, sem muito público nas bilheterias (acho que rolou uma preguiça do público, devia ser inverno).

Sei que essa foto não tem nada a ver com o filme, mas dá mais audiência ao blog. Além dela ser linda (ai ai).

Mudando de assunto:

Filmes com brasileiros:
As panteras 2, Orquídea Selvagem e Táxi.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

18 - Te pego lá fora

Original: Three O'Clock High

Lançamento: 09/10/1987

Atores: Casey Siemaszko
Richard Tyson

Diretor: Phil Joanou






Super clássico da Sessão da Tarde! Acho que nunca vi esse filme sem ser na Sessão da Tarde. Não conheço o diretor (Joanou?que sobrenome é esse?árabe?), não lembro direito do ator principal (meio gordinho com cara de velho, lembra o George do Seinfeld) e a gatinha do filme é feinha (vai entender isso). Mas o filme é super divertido e retrata um momento que todo moleque passa na escola: a hora da porrada. Confesso que já saí pela lateral da escola e peguei o ônibus em outro ponto, pra fugir de briga (mas se ele estivesse na minha frente hoje... eu beliscava ele). Sempre fui bom em Kung-Fuga (piadinha também da época de colégio).

Como todo mundo conhece a história do filme, neste post resolvi resumir a história sob a perspectiva do valentão e lutador Buddy Revell. Chamei até um especialista em boxe para comentar:

Luta 1: Buddy Revell x Craig Mattey (o fortão que o Jerry “contrata” pra bater no Buddy)

Do meu lado esquerdo, com camisa Freddy Krueger: Craig Mattey
Do meu lado direito, com camisa “mamãe sou forte”: Buddy Revell



Comentarista: Boa luta, acho o dedinho quebrado atrapalhou um pouco o Craig, mas o direto de direita do Buddy foi sensacional.

Luta 2: Buddy Revell x Diretor O'Rourke

Do meu lado esquerdo, com seu terno “vovó era virgem”: Diretor O'Rourke
Do meu lado direito, com jaqueta do Michael Jackson: Buddy Revell



Comentarista: Essa foi rápida. Acho que o Diretor respeitou muito o adversário e não esperou um contra-ataque tão forte.

Luta 3: Buddy Revell x The Duke (o segurança do colégio)

Do meu lado esquerdo, de novo com a sua camisa “gosto de homens”: Buddy Revell
Do meu lado direito, com casaquinho “César Maia”: The Duke



Comentarista: Uma máquina! Realmente o Buddy está com tudo, mesmo com dois adversários no ringue, não “peidou” pros carecas.

Luta 4: Buddy Revell x Jerry Mitchell

Esta luta foi muito chocante e violenta, sendo somente registrada por esta foto.

Comentarista: Nesta luta, Buddy perdeu sua invencibilidade. Ele se sentiu humilhado por perder para um baixinho gordinho e nunca foi o mesmo. Foi acusado de estuprar uma modelo, comprou um tigre branco e dizem que mordeu a orelha de um adversário. Uma pena, foi-se uma lenda colegial.

Cena Inesquecível: A cena em que o Jerry toca no Buddy (acho que ele é meio homofóbico) e começa a saga até às 15h.

Veja a cena do “não me toque” (ui!):


Curiosidade: Steven Spielberg foi um dos produtores executivos do filme, mas pediu que seu nome não estivesse nos créditos (por quê? Tava com vergonha do gordinho? sacanagem).
Mudando de assunto:

Filmes com vampiros:
Drácula, Entrevista com o vampiro e O Beijo do vampiro.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

17 - Splash - Uma sereia em minha vida

Original: Splash

Lançamento: 09/03/1984

Atores: Tom Hanks
Daryl Hannah
John Candy

Diretor: Ron Howard






Desculpe-me as mulheres da minha vida, mas esse filme me mostrou a minha primeira “paixão” (platônica, e daí?): a atriz Daryl Hannah (sensacional!). Com seus longos cabelos loiros e frisados (sim, eu entendo de técnicas de cabeleireiros, mas não sou Fanta!), ela me cativou de primeira. Ainda mais nas cenas que ela aparece como veio ao mundo (não é cheia de sangue, não. É peladona mesmo). Aposto que foi paixão de muito mulequinho dos anos 80 e 90 (podem negar, mas eu sei).

Veja um clipe do filme da época (época em que todo mundo cantava “Uh! Alô Pirão, alô, alô Boavistão...”- Rap do Pirão).



Neste post apresento mais uma grande estrela da Sessão da Tarde: Tom Hanks (figurinha carimbada junto com Eddie Murphy e Corey Feldman). É... quem diria que o hoje renomado e vencedor de 2 Oscars, Tom Hanks, já fez vários filmes de comédia juvenis e paspalhonas (eita! Termo de velho). Mas sempre se mostrou ser um grande ator e cresceu muito na profissão (esse eu puxo-saco, acho ele fodão... e se não gostou muda de blog... mas depois volta :D). Esse filme também revela um grande diretor, Ron Howard, que vez filmes memoráveis como Mente Brilhante e Apollo 13 (já até apareceu nos Simpsons). Aplausos também para John Candy (que Deus o tenha), sempre muito engraçado.

Bem, a história é uma mistura de fantasia e comédia. O molequinho Allen Bauer (Hanks) cai de um navio e é salvo por uma sereiazinha (com a ajuda do seu amigo caranguejo, ah não... esse era aquele desenho da Disney). Anos depois essa sereia (que sereia!!) volta para reencontrar o seu grande amor, Allen (como será que é na hora do rala e rola?). Mas nem tudo é maravilha, um pesquisador (sempre eles) descobre a sereia e se torna obcecado em provar que ela é uma sereia. E consegue. Veja abaixo a cena:



No fim, Allen a salva e vai viver no mar com ela (e eles tiveram vários cardumes juntos). Mas antes de terminar, tem uma cena muito boa da sereia falando em “sereieis”, que é um ruído supersônico que quebram todos os vidros e espelhos (imagina ela num karaokê).

Cena Inesquecível: A cena que a sereia Daryl Hannah (ah... se ela me desse bola...), entra na banheira e cresce o rabo (rabo de sereia... vocês só pensam besteiras). Boa cena com um suspense, será que o Tom Hanks vai conseguir descobrir seu segredo?

Veja a cena do rabão:



Curiosidade: O nome adotado pela sereia, Madison, tornou-se um dos nomes mais populares de recém-nascidas nos Estados Unidos na ocasião (aposto que quem quis esse nome foram os papitos, por que será?).
Mudando de assunto:

Filmes com professores:
Sociedade dos Poetas Mortos, Código de Honra e Escola do Rock.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

16 - Um Príncipe em Nova York

Original: Coming to América

Lançamento: 29/06/1988

Atores: Eddie Murphy
Arsenio Hall

Diretor: John Landis






“Seu pênis real está limpo, alteza.”. Taí uma frase que não se ouve freqüentemente (infelizmente), mas ainda bem que existe esse filme. Eddie Murphy está demais e mostra que é uma das figurinhas carimbadas da Sessão da Tarde (veja Tira da Pesada I). É um daqueles filmes que vale a pena ver 1 milhão de vezes, acho que toda vez que passasse deveria ter um intervalo no trabalho, tipo um coffee break, mas seria o Eddie-break ou o Eddie Time (desculpa, não sou muito bom para nomes de intervalos).

Veja o trailer da época (época em que todo mundo brincava de Lango-lango).



Eddie Murphy está tão bem neste filme que, além de colaborar no roteiro, interpretou 4 personagens diferentes (eu não sou puxa-saco, apenas ressalto os pontos positivos do cara), sendo que um deles era branco (e não era o Michael Jackson). O filme foi indicado para o Oscar na categoria Melhor Figurino e Melhor Maquiagem (também o negão ficou branco, merecia o Oscar). Acho que depois desse filme o Eddie Murphy adorou ficar horas se maquiando, porque depois ainda fez Professor Aloprado 1 e 2, além de Norbit (esse último é muito fraco, ainda bem que tenho Um Príncipe em NY em DVD).

Muito bom nesse filme são as sátiras ao McDonalds e ao gel para cabelos. O McDonalds no filme é o McDowells (será coincidência?), devido ao sobrenome do dono, Cleo McDowell. Já o gel, todo mundo se lembra do Soul Glo (aquele spray brilhoso, eca!), que deixava os cabelos esbeltos e perfeitos (era quase um Cenoura Bronze).

Veja o comercial do Soul Glo (hehehehe... Glo é um nome muito escroto):



A história é sobre um príncipe, Akeem (A Quem?... horrível essa), da Zamunda (calma, não corram pro Google, é um país fictício) que é obrigado a se casar com uma princesa que nem conhece. Por isso, ele foge pra Nova York encontrar o seu verdadeiro amor (que fofinho). Ele começa a trabalhar num McDowells e se apaixona pela Lisa McDowell, filha do chefe, que namora um cara que usa Soul Glo (hehehe... muito bom esse nome). No fim, o rei vem da África atrás dele, mas deixa o filho casar com o seu grande amor (eita fim de novela).

Cena Inesquecível: A cena em que a lanchonete McDowells é assaltada e o príncipe dá um de kung-fu e desarma o ladrão. Detalhe que o ladrão é o ator Samuel L. Jackson (esse cara já deve ter feito uns 2 mil filmes).

Veja a cena do “Bruce Lee” africano:



Curiosidade: Nos créditos finais do filme aparece o nome das autoridades zamundenses (já falei que não existe esse país! Fechem o Google agora!). Abaixo, o dinheiro de Zamunda.

Mudando de assunto:

Filmes com palhaços:
Não tenho troco, It e Super Size Me.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

15 - A Hora do Espanto

ATENÇÃO: Não leiam este post depois de meia-noite. Você poderá ficar com insônia e fazer xixi na cama.


Original: Fright Night

Lançamento: 02/08/1985

Atores: Chris Sarandon
William Ragsdale

Diretor: Tom Holland







Primeiro filme de terror do Blog Sessão da Tarde (talvez o último... buuuu!). Provavelmente o primeiro filme de terror de muitos adolescentes e deve ter tirado o sono de muito marmanjo. Hoje em dia, este filme deve ser censurado pela Sessão da Tarde versão século XXI (“muito violento”, e a invasão do Complexo do Alemão é censura livre, vai entender?).

Veja o trailer da época (época em que o Jô Soares Onze e Meia era às onze e meia).



Eu só queria saber quem inventou essas regras dos vampiros. Por que alho e não cebola ou repolho? E por que o vampiro só pode entrar na sua casa se for convidado? Por acaso ele se acha um lorde inglês? Ele é o Senhor das Trevas, não precisa de convite, vira um morcego e invade a casa (ele deve ter medo das pessoas o chamarem de penetra). E porque eles têm que dormir em caixões? É só colocar um insulfilm nas janelas do quarto (complicada essa vida de vampiro).

Bem, voltando ao filme... o adolescente Charley, que é vidrado em filme de terror (tinha que ser), estranha os seus novos vizinhos (só porque eles não têm reflexo no espelho e bebem sangue, pra mim isso é normal) e chama um ator de filmes de terror, Peter Vincent, para ajudá-lo. No fim, depois de muita porradaria, crucifixos, estacas e água benta, os vampiros viram pó (tadinhos, são incompreendidos pela sociedade).












Mas antes de finalizar, tinha que falar de uma cena muito boa, que é a cena que o Charlie fura a mão do vampiro com um lápis (ainda bem que tava com ponta). Culpa da mãe dele que convida o vampiro para ir à casa deles (acho que ela não leu o Manual dos Vamps). Veja essa boa cena, detalhe para as unhas (Zé do Caixão?):


Cena Inesquecível: A cena na boate, quando o vampirão galã seduz a namorado do Charley. Depois “a menina” fica “nervosa” e bate nos seguranças da boate (coitados, acharam que iamconseguir dar porrada no Senhor das Trevas).

Veja a cena da sedução e do piti (fizeram uma palhaçada no vídeo, mas vale a pena ver):



Curiosidade: No início dos anos 90, o ator Stephen Geoffreys, que fez o amigo do Charley, mudou de nome e começou a fazer filmes pornôs gays (deu uma virada na carreira, com duplo sentido).
Mudando de assunto:

Filmes com submarinos:
A Caçada ao Outubro Vermelho, A Liga Extraordinária, Yellow Submarine.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

14 - Curtindo a Vida Adoidado

É galera, chegou o dia inevitável (tô até com medo de postar...),
o dia de falar sobre o maior filme e ícone (com fãs piores que os de Star Wars) da Sessão da Tarde: Curtindo a vida adoidado.


Original: Ferris Bueller's Day Off

Lançamento: 11/06/1986

Atores: Matthew Broderick
Alan Ruck

Diretor: John Hughes





O que posso falar deste filme? Bom, ótimo, brilhante, fodão...(nem sei). Resume o que é ser adolescente: amigos, mulheres, Ferrari e odiar a escola (não necessariamente nesta ordem). É um sonho de milhares de jovens sendo realizado, já vi pessoas torcendo e gritando com a televisão (mesmo depois de terem visto o filme 10 vezes): “Vai Ferris, mais rápido com a Ferrari”, “Cuidado! Lá vem o diretor” e “Sua irmã vai descobrir tudo, corre!” (digo logo que não fui eu). Só ótimas lembranças.

Veja o trailer da época (época em que Enduro bombava no Atari). Desculpa galera, mas não encontrei o oficial. (se alguém achar, passa o link).



Já é o segundo post seguido do diretor John Hughes, “O Cara” dos anos 80, por isso nem vou perder tempo com ele (não sou puxa-saco, não). A grande revelação, que chegou a ser indicado ao Globo de Ouro, foi mesmo o Matthew Broderick (acho que foi o único filme descente dele). Ele está muito bem no papel, conversando com o espectador com a maior naturalidade (já falei que eu não respondia ele), ótima atuação.

Grandes cenas não faltam neste filme. Já começa com aquele mecanismo que o Ferris inventa para fingir que tá dormindo. Todo adolescente imagina um meio de fingir que tá doente pra não ir à aula. Mas a do Ferris é brilhante, com direito a ronco no teclado (naquela época era moda ter teclado, coitado dos ouvidos dos pais). Outra boa cena é a da Ferrari voando e caindo no meio do mato, eu não sabia se ria ou chorava do Cameron (amigo do Ferris, que passa o filme todo segurando vela).

A história é sobre um adolescente no último ano do colégio que decide matar aula e curtir o dia (e põe curtir nisso). Então, ele finge que tá doente, pega sua namorada, o melhor amigo e uma Ferrari (besteira, nem é um carro muito caro e raro), e sai pra zoar na cidade. Enquanto isso, o diretor do colégio (ele lembra o Skiner dos Simpsons) e a invejosa irmã (dedo-duro) tentam provar que o Ferris está fingindo a doença e matando aula. E termina com uma cena dramática da volta do Ferris pra casa (eu já falei que não ficava torcendo na frente da tv).

Veja a cena da “volta pra casa de Ferris”:



Cena Inesquecível: Calma, galera. Antes de mandarem mensagens ameaçando a minha vida, eu vou falar da cena da parada. Como em todos os sucessos dos anos 80, não poderia faltar uma musiquinha e que música! “Twist and shout” no meio da Avenida Central em Nova York (tá bom, agora confesso que cantava junto com o Ferris).

Veja a cena da parada “Beatles”:


Curiosidade: O ator Charlie Sheen, em início de carreira, faz o papel do garoto marginal na delegacia (nos créditos, aparece como “o garoto”), quando a irmã do Ferris é presa. E ainda dá um beijinho nela (bad boys sempre serão pegadores).

Mudando de assunto:

Filmes com deserto:
Soldado anônimo, Mad Max III e Star Wars- Nova esperança